O Castelo Garcia D’Ávila, localizado na Praia do Forte, é um dos mais belos e importantes monumentos históricos do Brasil. Construído em 1551, o Castelo é uma das construções mais antigas do país e foi um importante centro de poder durante a época colonial.
A história do Castelo começa com a chegada do fidalgo português Garcia D’Ávila ao Brasil. Ele desembarcou na Bahia em 1549, juntamente com o governador Tomé de Sousa, e recebeu terras para construir sua residência. A propriedade ficava na região que hoje é conhecida como Praia do Forte, no litoral norte da Bahia.
Com o passar do tempo, a casa de Garcia D’Ávila foi se tornando cada vez mais grandiosa, até se transformar no Castelo que conhecemos hoje. A construção foi feita em estilo medieval, com torres, muralhas e um fosso que rodeava o castelo.
Durante o período colonial, o Castelo Garcia D’Ávila foi um importante centro de poder na Bahia. A família Garcia D’Ávila era muito rica e influente, possuindo outras propriedades além do Castelo, como engenhos de açúcar e fazendas. Além disso, eles também tiveram papel importante na defesa da região contra invasores estrangeiros, como os holandeses.
A Família
Garcia d’Ávila, nomeado como o almoxarife dos armazéns reais por Tomé de Souza em 1549, estabeleceu uma fazenda de gado na região de Itapagipe com a ajuda de trabalhadores indígenas e escravizados. Essa fazenda se tornaria o ponto de partida do ciclo do gado, couro e pastoreio no nordeste do Brasil. García d’Ávila tinha mais de 260 léguas ao longo do rio São Francisco e, na segunda metade do século XVI, obteve uma sesmaria de duas léguas ao longo da costa.
Considerada a primeira grande edificação portuguesa no Brasil, o castelo foi erguido entre 1551 e 1624, por ordens de Garcia D’Ávila, sendo habitado até 1835, quando foi abandonado pelos descendentes da família Ávila, que retornaram à Europa.
Em 1555, ele enfrentou uma rebelião nativa que atacou sua propriedade. No entanto, ele conseguiu derrotar os insurgentes e seu prestígio e poder aumentaram nos campos de Jacuípe e Pojuca. Ele era casado com uma índia batizada, Francisca Rodrigues, e posteriormente com Mecia Rodrigues, filha de uma mulher judia. Ele teve vários filhos, incluindo Francisco Dias d’Ávila I, que se casou com Ana Pereira e teve um filho chamado Garcia d’Ávila II, um nobre que se casou com sua tia e se tornou um bandeirante.
Nas ruínas de hoje se visita o passado
Hoje em dia, o Castelo Garcia D’Ávila é um importante monumento histórico e turístico. O local foi restaurado e aberto à visitação, permitindo que os visitantes possam conhecer de perto a história da família Garcia D’Ávila e da época colonial. É possível fazer um tour guiado pelo Castelo, visitando as torres, os aposentos, a capela e o museu que guarda objetos e documentos da época.
Além disso, a Praia do Forte, onde está localizado o Castelo, é uma região muito bonita e procurada por turistas. As praias de areia branca e águas cristalinas, a reserva natural do Projeto Tamar e as opções de gastronomia e hospedagem fazem da região um destino completo para quem quer conhecer um pouco mais da história e das belezas naturais da Bahia.
A família Garcia D’Ávila é uma das mais antigas e tradicionais do Brasil e teve papel importante na história do país até o século XIX. Entretanto, com o passar do tempo, a família se dividiu e muitos dos seus membros deixaram a região da Bahia. Hoje em dia, o Castelo é administrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e é um importante monumento histórico e turístico da região. Com sua arquitetura imponente e rica história, o Castelo é um destino imperdível para quem visita a Praia do Forte.